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Arq. Sílvia Aline R. De Rodrigues


Arquiteta pós graduada em Patrimônio Histórico em Centros Urbanos pela UFRGS, especialista em História da Arquitetura, Mobiliário e Moda, ministro aulas em parceria com a escola de decoração PROJETHA, colaboro com artigos, sites, pesquisas e mentoria.


"O Homem que não conhece o passado, não tem inspiração para construir um futuro melhor".



arqsilviaaline@gmail.com.br

Mobiliário Oriental (China e Japão)

(Dinastia Ming 1368 – 1644 / Dinastia Qing 1644 – 1612)

A mobília tradicional chinesa evoluiu de austeridade para a complexidade e estava intimamente ligado às mudanças sociais e culturais na história da China.

Antes da Dinastia Tang, os chineses se sentavam no chão em esteiras de palha. Na sequência da dinastia dos Reinos Combatentes (475-221. C.), começou a utilização generalizada de camas e sofás como estar. Em tempos de Wei-Chi (220-420 dC) e das dinastias do Norte e do Sul (420-589) começaram a sentar-se com as cadeiras de estilo ocidental. Esteiras de palha foram usadas ​​para cobrir camas e sofás.

 

O mobiliário tradicional japonês é reduzido a um mínimo e é regido por regras extremamente rígidas, tudo isto deve ser adicionado a um fator importante pela ausência de mobiliário: a situação geológica da ilha. Localizado entre duas
placas tectônicas, muitas vezes sofrendo terremotos, o Japão aprendeu a desenvolver uma construção leve, e o papel e a madeira foram os que melhor resistiram. No Japão tradicional não havia lugares, se estabeleciam no tapete ou no chão, não havia armários ou camas. A cama era guardada todas as manhãs, de pé em uma caixa de laca ou atrás de um painel móvel. A única mobília da casa eram mesas baixas de laca preta. Mesas de pranchas e telas eram grandes peças de mobiliário tradicional.  Esta falta de mobiliário tornava muito valorizado qualquer objeto doméstico funcional, como bules, louça de porcelana, etc...